A esse fato não cabem mais objeções de qualquer natureza Política, Social, Tecnológica ou/e Econômica. Pelo simples fato que esse é o único caminho para a sobrevivência ou sobrevida das gerações futuras.
Estado ou nação que insistir em argumentos contraditórios a essa realidade está fadado ao atraso.
A discussão agora é:
Como podemos transformar energia, para gerar riqueza e conforto com o menor impacto ambiental possível?
No caso da obtenção da Energia Elétrica, uma outra constatação é evidente:
A estratégia de GERAÇÃO DE GRANDES LOTES DE ENERGIA ELÉTRICA, caso brasileiro Itaipu, Tucuruí, etc. deve mudar e incorporar a GERAÇÃO DISTRIBUÍDA (geração de lotes de energia adequados e próximos a carga) no seu rol de opções.
Aliam-se a essa constatação três motivos principais:
ESCASSEZ DE GRANDES POTÊNCIAIS PARA HIDRELÉTRICAS: Não há mais no mundo, locais para construir usinas como Itaipu, Tucuruí, Três Gargantas, Belo Monte, etc.
PRESSÃO SOCIO/AMBIENTAL: Mesmo nos locais disponíveis para grandes complexos hidrelétricos, suas implementações estão se tornando a cada dia mais cara, pois precisam se adequar às normas de mitigação de impactos sócio/ambientais extremamente rígidos.
EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA e ECONÔMICA: A tecnologia e a utilização em massa de geradores fotovoltaicos, eólicos, hídricos, heliotérmicos, etc, desenvolvidos para geração de pequeno e médio porte, estão se retroalimentado e a cada dia essas tecnologias tornam-se mais acessíveis.
Deste modo é crucial se perguntar: como CRIAR UM AMBIENTE PROPÍCIO A GERAÇÃO DISTRIBUÍDA NO BRASIL? QUAIS OS OBSTÁCULOS?
Acreditamos que as respostas a essas questões passam pelo entendimento da ESTRUTURA DE MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL, SEU MODELO REGULATÓRIO e INCENTIVOS, temas para um outro artigo.
Autor: Engº José Borges Tavares Neto
Diretor da bvk energia solar