Entendo a política de diferenciação de tarifas e incidência de ICMS sobre a energia rural, mas será que não existe uma alternativa mais econômica para a sociedade?
Vejo que a Geração de Energia elétrica através do sol, ou fotovoltaica, poderia ser uma alternativa a ser considerada. Os argumentos numéricos a seguir, carecem de uma análise econômica mais apurada, contudo nosso intuito é provocar os agentes de definição de políticas a refletirem sobre o tema e evidentemente se debruçarem em planilhas mais sofisticadas.
Vejamos no caso do Espírito Santo:
CUSTO ATUAL PARA A SOCIEDADE
Consumo Rural (GWH/Ano) - 763 Fonte BE ASPE 2013-2102
Tarifa Residencial R$/kW.H 0,45312
Tarifa Rural R$/ kW.H 0,28274
ICMS Residencial 25%
ICMS Rural 12%
Custo Anual da Energia Rural com subsídio R$ 245.148.431,82
Custo Anual da Energia Rural sem subsídio R$ 460.974.080,00
Diferença (custo anual para a sociedade) R$ 215.825.648,18
GERADOR FOTOVOLTAICO CUSTO E PAY-BACK
Potência Necessária (MWp): 529,86
(Considerando 120 kW.H/ kWp Instalado)
Investimento orientativo: R$ 2.649.305.555,56
(Considerando R$ 5.000,00 / kWp Instalado)
Pay-Back em anos 12,28
Caso a Sociedade convidasse o meio rural a bancar 50% do seu gerador fotovoltaico e em contrapartida viabilizasse os outros 50%, é razoável afirmar que em menos de 10 anos todo o investimento estaria pago, o produtor a partir de então, teria custo zero de energia e a sociedade uma alternativa mais econômica de subsidio à Agricultura, sem levar em conta um destino para geração de emprego e renda do investimento aplicado.
#acordaprosoles!